ESCADAS DE INCÊNDIO


Escadas de incêndio são itens obrigatórios em edifícios e devem seguir todas as normas de instalação, uso e acessibilidade. Assim, quando se fizer necessário a utilização da escada de incêndio, o uso das escadas de incêndio ocorrerá de forma satisfatória e sem demais problemas.
Trabalhamos com produção e instalação das escadas de incêndio.
As escadas metálicas de emergência, são peças fundamentais para a segurança das edificações. A utilização destas implica na proteção em áreas externas às edificações. Nestes casos, o revestimento intumescente, quando protegido por um top coat, é a alternativa mais recomendada para se proteger a parte estrutural da mesma.
Utilizando sempre o melhor material para a produção das escadas de incêndio, elas são escadas usinada e parafusada, degraus com chapa xadrez antiderrapante, guarda corpo feito com tubos redondos.


Normas Técnicas

Saídas de Emergência em Edificações e a NBR 9050/2004 (Norma de Acessibilidade):

Circulações Verticais

São meios não mecânicos e mecânicos que permitem a ligação entre planos de níveis diferentes.
  • Meios não mecânicos – escadas e rampas.
  • Meios mecânicos - elevadores, escadas rolantes, esteiras rolantes, planos inclinados etc.

Meios não mecânicos


1. Escadas

As escadas são constituídas por:
  • Degraus – pisos + espelhos
  • Pisos – pequenos planos horizontais que constituem a escada.
  • Espelhos – planos verticais que unem os pisos.
  • Patamares – pisos de maior largura que sucedem os pisos normais da escada, geralmente ao meio do desnível do pé direito, com o objetivo de facilitar a subida e o repouso temporário do usuário da escada.
  • Lances – sucessão de degraus entre planos a vencer, entre um plano e um patamar, entre um patamar e um plano e entre dois patamares.
  • Guarda-corpo e corrimão – proteção em alvenaria, balaústre, grades, cabos de aço etc na extremidade lateral dos degraus para a proteção das pessoas que utilizam a escada.

Composição básica de uma escada de incêndio com corrimão e patamar:
Escadas de Incêndio

Modelos possíveis para produção das escadas de incêndio:
Escadas de Incêndio - Modelos

Dimensionamento de escadas segundo a NBR 9077 (Saídas de Emergência em Edificações) e a NBR 9050/2004 (Norma de Acessibilidade):

As dimensões dos pisos e espelhos devem ser constantes em toda a escada, atendendo às condições definidas a seguir, excetuando-se as escadas fixas com lances curvos ou mistos (retos + curvos). Dessa forma, devem ser seguidos os seguintes parâmetros:
  • a. pisos (p) : 0,28m<p<0,32m
  • b. espelhos (e): 0,16m<e<0,18m
  • c. 0,63m<p+2e<0,65m (Blondell)
  • d. A largura mínima admissível para as escadas fixas é de 1,20m.
  • e. O primeiro e o último degraus de um lance de escada devem distar pelo menos 0,30m da área da circulação adjacente.
  • f. As escadas fixas devem ter, no mínimo, um patamar a cada 1,20m de desnível e também sempre que houver mudança de direção.
  • g. Em relação aos corrimãos e guarda-corpos – é obrigatória a instalação de corrimãos e guarda-corpos nos dois lados das rampas e escadas fixas. Eles devem ser construídos em materiais rígidos, firmemente fixados à parede ou às barras de suporte, oferecendo condições seguras de utilização. Além disso, os corrimãos devem permitir boa empunhadura e deslizamento da mão, sendo preferencialmente de seção circular entre 3,5cm e 4,5cm de diâmetro. Deve ser, ainda, deixado espaço livre de 4cm, no mínimo, entre a parede e o corrimão. Para dar segurança às crianças e pessoas com problemas de visão e mobilidade, o corrimão deve prolongar-se pelo menos 0,30m antes do início e após o término da rampa e da escada, sem interferir com as áreas de circulação. A altura de corrimãos recomendada pela NBR 9050/2004 é de 0,92m em relação ao piso para adultos, sendo orientada uma segunda altura de 0,70m em relação ao piso para atender também às crianças. Tanto em escadas como em rampas, é importante que os corrimãos sejam contínuos, sem interrupção nos patamares. Dessa forma, é importante que eles sigam o projeto da circulação vertical.

Como calcular um escada segundo Blondell 

A Fórmula de Blondell estabelece de forma empírica o cálculo da largura do piso em função do espelho e vice-versa.
Definido H (pé direito + espessura da laje de acesso), dividir o resultado pela altura escolhida para o espelho e ou h (entre 16 cm e 18cm). O resultado será n (nº de degraus). Uma escada de n degraus possui n-1 pisos; logo a distância d será igual ao produto da largura do piso encontrado pelo nº de degraus menos 1: d = (n-1) x p 0,63m < p+2e < 0,65m . Ex.: e = 0,17m; 2 x 0,17m + p= 0,64m; p= 0,64 – (2 x 0,17m)= 0,30m

Obs: Tradicionalmente, os parâmetros da fórmula são 0,63 e 0,64m. A partir da Norma de Acessibilidade (NBR90-50/2004), passa-se a trabalhar com o intervalo entre 0,63 e 0,65m.

Recomendações nos projetos de escadas

A altura dos degraus depende da finalidade da escada. Não se pode dimensionar uma escada de hospital da mesma forma que uma escada residencial, assim como uma escada interna e uma escada externa. A escada faz parte do projeto arquitetônico e do projeto urbano não apenas como um meio de circulação vertical para vencimento de desníveis. Ela permite o acesso a espaços de forma lenta ou rápida, objetiva ou não, marcando os ambientes em que se encontram, muitas vezes de forma extremamente positiva.
O ritmo da escada depende da intenção do projeto, e se dá a partir da relação de proporção entre a altura e a largura dos degraus, que deve ser fixada de modo que o pé assente facilmente no piso.
Dessa forma, segundo a NBR 9077, os pisos devem ter no mínimo 28cm e no máximo 32cm.

Empregando-se a fórmula de Blondell, encontramos nessa relação de proporcionalidade: 
Ex.: h=16cm (2x16) + p = 64cm; p= 64 – 32 = 32cm
Em uma escada, degraus sempre com a mesma altura e a mesma largura oferecem maior segurança e conforto. As dimensões que garantem o conforto nas escadas são: largura livre mínima de 1,20m, inclusive nos patamares; altura do espelho do degrau (E) entre 16cm e 18cm; largura do piso do degrau (P) entre 28cm e 32cm; mudança de direção, no máximo, a cada 3,20m de altura.
A dimensão do espelho de degraus isolados deve ter altura entre 0,15 m e 0,18m. 

2. Rampas

As rampas, diferentemente das escadas, podem se constituir meios de circulação verticais acessíveis a todos, sem exceção. Por elas podem circular pedestres, idosos, cardíacos, pessoas portadoras de deficiências motoras, usuários de cadeiras de rodas, mães com carrinhos de bebês, ciclistas, skatistas etc. Entretanto, para que elas possam ser, de fato, utilizadas pela maior gama possível de pessoas, é preciso seguir a norma de acessibilidade (NBR 9050/2004), de forma a dimensionar esse meio corretamente, atendendo com segurança todos os usuários.

Segundo a NBR 9050/2004:

A largura mínima admissível para uma rampa é de 1,20m, sendo recomendada a largura de 1,50m. O fluxo de usuários é fator determinante para o dimensionamento dessa largura. Dessa forma, não se pode utilizara mesma largura para uma rampa de uma edificação residencial e para uma estação de transportes de massa ou um shopping center.
Na construção de uma rampa, quanto maior for a altura do desnível a ser vencido, maior terá que ser o seu comprimento. É um engano comum pensar que o uso da área da escada para fazer um plano inclinado sobre ela seria a solução para o acesso. O espaço utilizado por uma escada nunca será suficiente para fazer uma rampa em seu lugar. Ficaria muito íngreme, deslizante, e não permitiria sua utilização de forma segura.
A largura das rampas (L) deve ser estabelecida de acordo com o fluxo de pessoas. A largura livre mínima recomendável para as rampas em rotas acessíveis é de 1,50 m, sendo o mínimo admissível 1,20 m. Em edificações existentes, quando a construção de rampas nas larguras indicadas ou a adaptação da largura das rampas for impraticável, podem ser executadas rampas com largura mínima de 0,90 m com segmentos de no máximo 4,00 m, medidos na sua projeção horizontal.
Rampas

Rampas em curva

Para rampas em curva, a inclinação máxima admissível é de 8,33% (1:12) e o raio mínimo de 3,00 m, medido no perímetro interno à curva, conforme representado na figura abaixo:
Rampas em curvas

Patamares das rampas

No início e no término da rampa devem ser previstos patamares com dimensão longitudinal mínima recomendável de 1,50 m, sendo o mínimo admissível 1,20 m, além da área de circulação adjacente. Os patamares situados em mudanças de direção devem ter dimensões iguais à largura da rampa.

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